Centenas de pessoas, entre feirantes, consumidores e a comunidade em geral, lotaram as dependências do Centro de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf) José Emídio dos Santos, em Poço Verde, considerado como um dos mais modernos centros de comercialização do Estado. Inaugurado em 2008, algumas pendências impediam que o local funcionasse definitivamente, o que aconteceu no último sábado (16).
Os feirantes não escondiam a satisfação em ver o Cecaf aberto. “Aqui é nota mil. Este mercado tem de servir de exemplo não só para Sergipe, mas para o País. Igual a esse não tem não. Estamos trabalhando com dignidade, em um ambiente limpo e confortável. Não sou daqui, mas tenho que dizer que a prefeitura está de parabéns por essa obra”, comentou o feirante Erivaldo Dias, do município de Cícero Dantas, na Bahia.
Assim como ele, vários outros feirantes vêm a Poço Verde para comercializar seus produtos, que antes ficavam expostos na rua ou no mercado velho, que já não tinha condições de funcionamento. Segundo o prefeito Antônio da Fonseca Dórea, Toinho de Dorinha (PSB), o Cecaf está construído numa área total de 20.261m2, com estrutura totalmente adaptada de 4.866m2 e um amplo estacionamento e espaços demarcados de comercialização.
“Aqui foram investidos R$ 2,3 milhões, sendo que R$ 330 mil são oriundos de recursos municipais e R$ 2 milhões do governo federal, via convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)”, explica Dorinha. No local, a prefeitura dividiu os comerciantes por setores: carnes, frutas, legumes e cereais, além de um espaço com restaurantes.
Quem foi para o Cecaf, seja para vender ou para comprar, elogiou a obra. “Foi a melhor coisa que já fizeram em Poço Verde. O movimento ta excelente. Mataram 70 bois e toda a mercadoria vai acabar antes das 11h, algo que nunca aconteceu. A gente espera que continue sempre assim”, relata o marchante José Pedro Santos do Nascimento.
A aposentada Lindalva Silveira Alves, do povoado Tabuleirinho, elogiou o novo mercado do município. Para ela, está parecendo com o de Aracaju e não fica a dever em nada do mercado da capital. “Melhor do que esse não tem não. Está ótimo”, atesta. Outra consumidora que elogiou a obra é a dona de casa Nicéia Alves, que reside na sede do município. “Sempre faço feira, e hoje estou surpresa com isso aqui. Tá muito bom. Os produtos estão bem organizados e o mercado tá limpo, o que é importante pra gente”, diz.
Satisfação
O vereador Pedro de Jesus Santos, o “Pedro de João Rodrigues” (PCB), fez questão de ir ao mercado no seu primeiro dia de funcionamento. Além de gostar do que viu, ele confirmou a satisfação do povo em ver o Cecaf aberto. “A gente observa o acolhimento, a felicidade das pessoas com essa obra, que tem a marca da administração do prefeito Toinho de Dorinha, que tem buscado nesses anos dar mais qualidade de vida ao município. Poço Verde, hoje, por conta dessa obra, e da barragem São José, é visto com outros olhos. Mais do que vereador, sinto-me um cidadão realizado por essas ações”, enfatizou Pedro de João Rodrigues.
O presidente da Câmara, Gilson Rosário (PSB), também confirmou o sentimento de satisfação das pessoas que foram ao Cecaf, seja para vender, comprar ou simplesmente visitar o local. “Esse mercado está causando até inveja. Estava conversando com uns feirantes de Itabaiana e eles me diziam que essa obra não devia ser de Poço Verde, mas de lá, que tem uma feira grande. Disse que eles tinham que cobrar das autoridades locais para que elas consigam os meios necessários para trazer uma obra dessa para lá. Só sei que o mercado daqui não sai”, afirmou o vereador.
Para o prefeito, entregar o mercado funcionando é a realização de um sonho antigo e que começou na sua primeira administração com a aquisição do antigo galpão da Cibrazem, adquirido com recursos próprios da prefeitura. “Naquela época, poucas pessoas acreditavam que essa obra se tornaria possível, mas fomos superando todas as dificuldades, principalmente a falta de recursos, para viabilizar um espaço que fosse digno para o município e para aqueles que vêm para Poço Verde comercializar seus produtos”, relata Toinho de Dorinha.